terça-feira, 9 de novembro de 2010

Olhos que não vêm, coração que não sente.

Bom dias pessoal hoje vou falar sobre o nosso mecanismo de visão, o olho.
O olho apesar do seu pequeno tamanho é bastante complexo e é ele o responsável pela captura da luz que é reflectida pelos objectos á nossa volta, essa imagem óptica é produzida e depois transformada em impulsos nervosos que irão ser transportados para o cérebro (ou seja serve pra ver).
As imagens são projectadas na retina, camada formada por células nervosas com o nome de cones e bastonetes e transportadas para o cérebro através do nervo óptico.
Para que o olho possa distinguir com melhor definição objectos que estejam longe ou perto ele contrai ou relaxa um músculo, (músculo ciliar) que vai "engrossar" ou "esticar" o cristalino que será  a estrutura que funcionará como lente para focar as imagens e assim evitar uma visão pouco nítida a este processo chamamos de acomodação do cristalino.
A córnea é uma camada que serve também como lente que irá fazer a reflexão da luz para a retina, a entrada dessa luz será regulada pela iris (parte mais visível do olho e colorida) que possui no seu centro um orifício chamado de pupila que aumenta ou diminui consoante a luz que entra.
Mas existe outras formas de ver o olho por exemplo Alexander Lowen diz que os olhos são o espelho da alma porque reflectem o processo de energia do corpo.
Muitas pessoas evitam o contacto com os olhos, porque têm medo daquilo que seus olhos possam revelar. As pessoas ficam envergonhadas com o facto de outras pessoas perceberem seus sentimentos, por isso desviam o olhar ou olham fixamente. 
Ainda segundo o Dr Lowen, o contacto dos olhos é uma das formas mais fortes e íntimas de contacto entre as pessoas.
O indivíduo que tem ego forte, consegue olhar directamente nos olhos de outra pessoa.
Este indivíduo pode fazer isso facilmente, porque está seguro de si mesmo.   
Olhar para outra pessoa é uma forma de auto-afirmação, tanto quanto o olhar-se é uma forma de auto-expressão.
 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Temperatura de cor

Um pouco de história sobre a luz, em 1800 um físico inglês com o nome de William Kelvin decidiu aqueçer um bloco de carvão, este brilhava com o calor, produzindo uma gama de diferentes cores a diferentes temperaturas.
Inicialmente apresentava uma pequena luz vermelha que aumentava para um amarelo brilhante enquanto a temperatura subia, e quando atingia temperaturas mais altas conseguia ainda emitir um brilho azul esbranquiçado, assim nasceu a temperatura de cor cujo a sua definição esta baseada na relação entre a temperatura de um material padrão radiador (denominado de corpo negro) e a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz á medida que a temperatura  do corpo negro é elevada desde o zero até ás temperaturas mais elevadas.
A unidade é medida em Kelvin (K) em honra ao físico inglês.
Quanto mais alta for a temperatura de cor, mais branca é a cor da luz emitida, exemplo uma lâmpada de temperatura de cor de 2700K tem tonalidade quente, uma de 7000K tem tonalidade muito fria.